Mostrar mensagens com a etiqueta John Keats. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta John Keats. Mostrar todas as mensagens

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Bright Star

Bright star, would I were stedfast as thou art –
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors –
No – yet still stedfast, still unchangeable,
Pillowed upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever – or else swoon in death.



John Keats, 1819






Estrela brilhante! Gostaria de ser fixa como tu és –

Não em um solitário esplendor como agora,

Velando como estás, com grandes pálpebras,

As águas movimentadas em torno das praias humanas,

Como um austero eremita da Natureza.

Ou contemplando a agradável máscara da neve por sobre as Montanhas e os Pântanos.


Não – Quieta, imutável como sempre,

Parada sobre o seio maduro de minha amada,

Para que eu sinta eternamente seu calmo respirar,

E acorde um dia numa doce inquietação.

Quieta, fixa, para que eu ouça sua terna e calma respiração,

E assim viva para sempre, ou desfaleça na morte.



Tradução de Walflan de Queiroz